O Conselho Regional de Medicina Veterinária de Mato Grosso do Sul (CRMV-MS) encaminhou ofício à Secretaria de Estado de Saúde (SES) para solicitar a vacinação dos médicos-veterinários que estão no grupo prioritário como profissionais da saúde. Em Mato Grosso do Sul, a maioria dos municípios tem vacinado os veterinários, no entanto há sete municípios que não estão cumprindo o Plano Nacional de Imunização do Ministério da Saúde.
Segundo o presidente do CRMV-MS, Rodrigo Piva a necessidade de se vacinar o médico-veterinário é inquestionável, visto que é um profissional que atua em diversas frentes e estão inseridos nas clínicas, hospitais, defesa sanitária, desempenhando atividades que vão desde a gestão até a vigilância de zoonoses, vigilância ambiental em saúde, epidemiológica e sanitária, o que os torna mais suscetíveis à doença. A escolha dos grupos prioritários que recebem a vacina gratuitamente segue recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS)”, enfatizou.
São menos de 400 vacinas para imunizar os médicos-veterinários, distribuídos da seguinte forma nos municípios: em Coxim 60 (sessenta), Paranaíba 59 (cinquenta e nove), Nova Andradina 93 (noventa e três), Rio Verde de Mato Grosso 22 (vinte e dois), Jateí 4 (quatro), Aparecida do Taboado 29 (vinte e nove), Bataguassu 50 (cinquenta) e São Gabriel do Oeste 52 (cinquenta e dois) sendo todos profissionais atuantes no município indicado, estando aptos a receberem a vacina na 1ª fase do Plano Nacional de Imunização.
“Não queremos passar na frente de nenhum grupo prioritário, nosso pedido é para que os médicos-veterinários sejam vacinados nesta primeira fase. Esse foi o pedido que fizemos à SES, que faça o reforço junto aos secretários municipais de saúde a importância de se vacinar os veterinários”, reforçou Rodrigo Piva.
De acordo com a Resolução do Conselho Nacional de Saúde (CNS/MS) nº 287, de 08 de outubro de 1998, a Medicina Veterinária faz parte do rol de profissões da área de saúde, desta forma, incluindo os médicos-veterinários no grupo-alvo. Diante disso, solicitamos que todos os postos de Mato Grosso do Sul disponibilizem a vacina e orientamos que para ter direito, basta o veterinário apresentar sua carteira de identidade profissional.
Ademais, no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 e no Informe Técnico produzido pelo Ministério da Saúde, datado de 18/01/2021, no seu Anexo 1 (página 26), reafirma a necessidade da vacinação do médico-veterinário, por definir que trabalhadores dos serviços de saúde são todos aqueles que atuam em espaços e estabelecimentos de assistência e vigilância à saúde, sejam eles hospitais, clínicas, ambulatórios, laboratórios e outros locais.
Ainda que assim não fosse, há registros de casos de infecção pelo novo coronavírus em animais domésticos, onde seus tutores, por vezes assintomáticos, os contamina, demandando atendimento médico-veterinário em quadros semelhantes à infecção humana, o que por si só já reforça a necessidade de atendimento equânime do médico-veterinário assim como dos demais trabalhadores da saúde, uma vez que não há comprovação da transmissibilidade de animal para de acordo com a Resolução do Conselho Nacional de Saúde (CNS/MS)nº 287, de 08 de outubro de 1998, a Medicina Veterinária faz parte do rol de profissões da área de saúde, desta forma, incluindo os médicos-veterinários no grupo-alvo. Diante disso, solicitamos que todos os postos de Mato Grosso do Sul disponibilizem a vacina e orientamos que para ter direito, basta o veterinário apresentar sua carteira de identidade profissional.
Ademais, no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 e no Informe Técnico produzido pelo Ministério da Saúde, datado de 18/01/2021, no seu Anexo 1 (página 26), reafirma a necessidade da vacinação do médico-veterinário, por definir que trabalhadores dos serviços de saúde são todos aqueles que atuam em espaços e estabelecimentos de assistência e vigilância à saúde, sejam eles hospitais, clínicas, ambulatórios, laboratórios e outros locais. Ainda que assim não fosse, há registros de casos de infecção pelo novo coronavírus em animais domésticos, onde seus tutores, por vezes assintomáticos, os contamina, demandando atendimento médico-veterinário em quadros semelhantes à infecção humana, o que por si só já reforça a necessidade de atendimento equânime do médico-veterinário assim como dos demais trabalhadores da saúde, uma vez que não há comprovação da transmissibilidade de animal para humano, apenas o inverso.